Propagandas – Como Criar o Inusitado …

Tempo de leitura: 3 min

Escrito por Erivaldo Ribeiro

Propagandas – Como Criar o Inusitado …

“Para criar e aplicar linguagens comunicativas no universo global das propagandas são necessárias experiências pessoais que desvendem os sentimentos humanos” – Erivaldo Ribeiro

Propagandas, como criá-las?

Bons profissionais de propagandas conhecem a história e os principais “cases”.

Portanto, sabem de cor quem escreveu ou dirigiu a arte de excelentes propagandas do passado …

Por isso, também examinam anuários e revistas de criação, que reproduzem propagandas em detalhes adoráveis.

Pesquisam em livros e buscam seus “heróis” como inspiração para alçar grandes voos.

Mas, às vezes fica difícil olhar no espelho retrovisor, analisando as grandes conquistas …

E, também quebrar as barreiras pessoais para descobrir-se como “protagonista” de uma grande ideia!

Entretanto, o grande paradoxo surge do conflito entre vivência e criação!

Criamos coisas novas a partir de referências anteriores de outros …

Ou, somos criativos por toda experiência acumulada pelas tentativas e erros pessoais, em busca do “Grand Prix em Cannes” da criação?

Portanto, analisando friamente, concluímos que precisamos possuir “bagagem” sim, antes de conseguir criar algo original.

Poia, nossos heróis são importantes para motivar e alcançar nossos objetivos …

Mas, eles não podem “criar” por nenhum de nós!

É preciso garimpar dentro do universo pessoal o “diferencial” e enxergar com os próprios olhos…

Experiências que geram propagandas

Ter uma vida interessante e buscar a cada minuto “quebrar os paradigmas” da existência?

Estar inserido em seu contorno e dominar os sentimentos e relacionamentos que o cercam? Trocar experiências e conversar com pessoas desconhecidas?

Trabalhar em vários setores e lugares antes da publicidade? Ser despedido ou perder o emprego?

Ter experiência com a morte ou perto disso? Recusa de atendimento em um restaurante por causa da cor, roupa ou qualquer outro motivo supérfluo?

Ser motivo de gozação na escola ou gozar dos outros?

Beber um copo de vinagre ou querosene? Se você puder responder à pelo menos metade destas perguntas, com certeza, você tem alguma experiência…

Nossa “visão” de mundo e cultura são únicas e são resultados daquilo que passamos ou enfrentamos em nossa “corrida” pela vida, como numa corrida de fórmula 1, sendo necessário “preparo” e, ainda, adquirir “dons” para resultar na habilitação para o “cockpit” de uma equipe de ponta.

Contudo existem diferenças, na cultura local e global, a serem entendidas e absorvidas que mostram muitos mais traços comuns que nos unem, como seres humanos, do que nos separam.

Queremos amar e ser amados, nos alimentamos, necessitamos de segurança e queremos comprar coisas.

O contexto pode mudar, mas as pessoas geralmente não mudam e precisamos “entendê-las”.

Isso somente é possível com uma “imersão” em seu contexto.

Pensar fora da caixa?

Conclusão

Portanto, onde quero chegar?

Então, não podemos ser estanques, vivendo num mundo particular, alheio a tudo e a todos que me cercam nesta economia global.

Entretanto, preciso ter experiências que sejam reais – de preferência – para olhar com outros olhos as mesmas coisas.

Pois, a visão muda dentro de cada cultura …

Mas, podem se encontrar no universo das propagandas?

A criação floresce existindo “sementes” ideais e quando o universo não é o limite, inserindo ligações, informações, descobertas e situações.

Por isso, favorecem para co-criar um novo contexto, onde uma imagem possa transmitir “mil palavras” …

Acontecendo em qualquer idioma ou cultura sugerindo o inusitado – nunca antes imaginado ou sonhado.

Que irá percorrer e atravessar os cinco sentidos para obter a resposta criativa ao desafio proposto.

Por: Erivaldo Ribeiro
Juntos, podemos sempre mais!

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