Geração digital nasce na tecnologia e explora os segmentos: profissional, afetivo, familiar, pessoal e trafega no maravilhoso mundo novo …
Nessa revolução tecnológica e de informação, pode-se perceber o nascimento de uma nova descendência usuária de celulares, internet, etc.
É a Geração Digital.
Também denominada Geração X ou Y.
Por isso, o comportamento da geração digital é fortemente influenciado pela evolução tecnológica.
Pois, ela transforma nossas vidas pelo uso e aplicação do crescente e exponencial aumento tecnológico.
Conforme Telles, “a geração digital é assinalada pela não linearidade, um costume que surgiu através dos usos contínuos da internet, da velocidade”.
Exemplo disso é a utilização do hipertexto, onde se dá a escrita de um texto não sequencial que possibilita ao usuário a realização de conexão entre informações ligadas a outros textos através de palavras, o hiperlink.
A geração digital é exatamente aquela que utiliza e desfruta da interatividade que a web 2.0 tem oferecido ao internauta.
Geração digital e sua metamorfose
Essa geração passa a ser a metamorfose dos usuários que deixaram de ser simplesmente receptores de informação e passaram a ser retransmissores e formadores de conteúdo.
O que dia após dia essa geração tem buscado é justamente o que a revolução digital tem oferecido, ou seja, mobilidade e interatividade.
Entenda-se mobilidade como possibilidade de acesso ao mundo digital em qualquer lugar e a tempo, e interatividade como a possibilidade de ação sobre o material veiculado.
Essas novas experiências revelam a ancoragem nos “espaços e lugar”, criando a possibilidade de testemunho de acontecimentos, importantes ou banais, ao vivo …
Também explora a troca de informações para reforço comunitário e para a gestão do tempo e do espaço no quotidiano.
Essa geração digital é a responsável pela evolução dessa nova web.
Uma geração que incorpora e ao mesmo tempo produz conteúdo, independente da hora ou qualquer lugar, seja texto, foto, música ou vídeo, ao invés de serem simples receptores passivos de cultura.
E em razão deles terem crescido com essa forma de se comunicar, sequer imaginam como seria a vida daqueles que os antecederam …
Num mundo sem as ferramentas para pensar, trocas opiniões, verificar e mostrar tudo o tempo todo.
Se existe um princípio abrangente que define o que é a nova web, esse princípio é o de que estamos construindo essa coisa juntos!
Por isso, a cada inserção em um blog, a cada podcast e a cada mistura, uma após a outra.
A web não significa mais navegar ociosamente e ler, escutar ou assistir passivamente.
Novas redes e conexões
Significa produzir por peering (esforço colaborativo): compartilhar, socializar, colaborar e, acima de tudo, crias no âmbito das comunidades livremente conectadas.
Um dos grandes operadores dessa geração atual é a constituição de redes, onde essas pessoas passam a ter dominância sobre diversas comunidades online …
Nelas eles se socializam e se ajudam mutuamente acerca de qualquer atividade …
Eles exploram e analisam produtos e serviços até a oferta de diversão e produzem serviços de sua autoria.
Mundo da interconexão.
Como é comunicar-se online?
As pessoas adeptas da formação de ciberclãs dizem que é o último click.
Seu raciocínio é o seguinte: em uma época repleta de preconceito e ódio, a comunicação online é uma expressão mais nobre e pura.
Não tem nada a ver com a sua aparência, sua roupa, sua procedência.
Trata-se do que você diz.
E de como o diz, isso é o que conta.
O Brasil digital
A relevância que o acesso digital no cenário brasileiro experimenta, atualmente, e denominada “Era da Informação” movida pelo acesso digital, se faz de suma importância na vida das pessoas.
A Internet não tem mais aquela visão de puro meio de entretenimento, mas sim admite, no panorama prático e real, indispensável meio de informação …
Portanto é um ambiente laboral e de estudo, de um espaço que oferece maior comodidade para o comércio, possibilitando expor ideias e pensamentos com liberdade.
Um Plano Nacional de Banda Larga, visa proporcionar maior facilidade de acesso à Rede Mundial de Computadores, tornando possível a democratização desse acesso.
Dessa forma, possibilita o usuário permanecer mais tempo conectado à Internet, desfrutando de uma velocidade maior de navegação e valores mais acessíveis.
Os esforços envidados para que se obtenha uma melhoria no desempenho nacional da conexão à Internet através de banda larga podem ser facilmente observados.
Segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações – TELEBRASIL em 2017, a banda larga ofertada no Brasil pelas redes fixas e móveis das prestadoras de serviços privados alcançou 26,1 milhões de acessos.
Por isso, a evolução da banda larga no Brasil supera taxas internacionais …
E, a cobertura no Brasil também tem evoluído significativamente.
Pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros 2009, do IBGE, mostra que em 95,5% dos municípios do Brasil as administrações municipais têm acesso à internet banda larga.
Mas, vale ressaltar que a pesquisa supracitada foi determinante como indicativo à importância do acesso digital para o desenvolvimento da sociedade brasileira.
Por isso, cada vez mais municípios se integram à Rede Mundial de Computadores, e isso não se restringe às entidades públicas e privadas, mas alcança mais e, diversas pessoas, a interação no ciberespaço.
Rede Mundial de Computadores
No entanto, se vê que as inúmeras possibilidades proporcionadas pela RMC ainda são utilizadas por um número diminuto de usuários no Brasil.
Isso revela a dura realidade da exclusão digital, fruto da falta de políticas públicas na seara tecnológica, de flagrante desigualdade social e de uma severa carência de educação.
Atualmente já se analisa, com fins estatísticos, que os níveis de excluídos digitais conservam um íntimo paralelo com as mazelas sociais que atingem países em desenvolvimento.
O direito ao acesso à Internet reflete uma oportunidade para que pessoas possam participar da vida social, com melhor qualidade de vida nos aspectos econômico e social.
Também falta liberar o uso de serviços privados e públicos com maior eficiência e qualidade, além da inclusão no mercado laboral.
Igualmente, vê-se indubitável que a inclusão digital possibilita a materialização dos fundamentos da República, conforme o art. 1º e seus incisos, da Carta Magna, em especial no que se refere à cidadania, a dignidade humana e aos valores sociais.
Na página do excelente blog avellareduarte, vale a pena conferir os relatórios da internet e telefonia no Brasil: Internet no Brasil (estatísticas)
Mas, a banda larga fixa está evoluindo no Brasil e cresceu 4,3% em 2019 em relação ao ano anterior.
Ainda assim, a Anatel espera aumentar a densidade da banda larga fixa, de 46,8% dos domicílios no país (em 2018) para 57% (em 2023)…
Dessa forma, a agência quer que a velocidade de banda larga fixa seja de 150 Megabit por segundo (Mbps) até 2023 pois, até 2019, o objetivo era atingir 45 Mbps ….
por: Erivaldo Ribeiro
Juntos, podemos sempre mais!
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