Publicidade Compartilhando Sentimentos …

Tempo de leitura: 4 min

Escrito por Erivaldo Ribeiro

Publicidade Compartilhando Sentimentos …

A publicidade compartilhando sentimentos utiliza intuição, emoção e referências visuais e auditivas, para gravar a marca na mente do futuro consumidor fiel.

Publicidade compartilhando sentimentos

Em 1990, A R Damásio, neurocientista, mostrou que nenhuma decisão tomada por nós, humanos, baseia-se totalmente no pensamento racional.

Portanto, isso significa que não importa o quanto pensemos antes de uma decisão …

Por isso, não podemos tomar essa decisão até fazermos a interface com nossos sentidos, emoções, instinto e intuição.

Entretanto, nunca deixe ninguém lhe dizer que a publicidade não é cirurgia cerebral (com certeza, a publicidade é!).

Nosso neocórtex altamente desenvolvido nos equipa para realizarmos feitos admiráveis de razão e análise.

Mas, ele ainda é conectado ao nosso cérebro biológico, e somos dirigidos emocionalmente …

Em um estudo recente a Universidade de Washington: “O escaneamento da imagem do cérebro apoia a ideia de que toda vez que você tem que fazer uma opção pessoal, precisa sentir a projeção do resultado emocional de cada escolha – subconsciente ou intuitivamente”.

Portanto, você escolhe de acordo com esse sentimento projetado.

Nossa mente toma decisões para situações simples, como comer um bolo, uma batata frita, em vez de couve-flor.

John Kenneth Gralbraith sabia disso há muitos anos atrás …

“Uma pessoa que esteja comprando produtos comuns, em um supermercado, está em contato com a mais profunda das emoções”.

Segundo pesquisas, 51% das pessoas conseguem lembrar da característica mais lógica do produto que acabaram de colocar no carrinho: preço!

O ser humano pensa com o sentimento e a emoção.

Nossos instintos buscam e, de algum modo, sentem o que parece bom ou ruim para a nossa “alma”.

Publicidade – Gosto e Racionalidade Fria

Por isso, você busca o que gosta.

Existe um contraste permanente entre a publicidade e a racionalidade fria.

Portanto, parece estar em desacordo com o modo como os consumidores vivem.

Essa dependência da publicidade compartilhando sentimentos lógica e detalhadamente, tem criado uma desconexão entre marcas e pessoas reais.

Mas, vender emoção para clientes é um negócio difícil.

A publicidade compartilhando sentimentos, afinal, é uma ocupação dirigida para o processo, certo?

Portanto não devemos abordar unicamente o PUV (Proposta Única de Venda) e sim trabalhar o PEV (Preço Emocional de Venda).

Isso, permite que a publicidade compartilhando sentimentos venda mais emocionalmente a ideia da marca, em vez de mero produto em si.

O grande desafio se encontra em encontrar ou despertar no cliente momentos especiais de “grandes” emoções.

Mas, o importante é evocar um espaço emocional altamente definido, que seja atraente e possa ir além da marca.

Mesmo uma marca que parece bem racional, pode estar oferecendo algo mais profundo.

A ciência confirma que o lado direito do cérebro, o lado emocional, desempenha um papel maior no processamento de nomes de marca do que de números.

Assim, apoia o que a maioria dos profissionais de publicidade sabe intuitivamente, que a emoção é fundamental a todo conceito de Branding.

Finalmente, o sucesso sustentado por várias marcas, simplesmente levou ao entendimento que a emoção oferece saudáveis retornos financeiros.

Uma passada por qualquer sala de reunião, ao redor do mundo, nos levaria a ouvir o coração das pessoas dizendo que elas querem.

Desejam: “ser uma Nike”, “uma Starbucks” ou “uma Apple”.

Elas inibem o sentimento de imitar aquelas marcas em todos os aspectos, mas, fariam tudo para ter o seu valor emocional.

Conclusão

Para fortalecer o componente emocional, aqueles que trabalham com marcas precisam lutar muito para excluir o previsível ou o genérico.

Precisam permitir mais interpretações individuais, criativas, de personalidade da marca e que não seja impulsionada pela necessidade de atingir o consenso fácil.

Precisam usar referências visuais e auditivas que ressoem como certas, em vez de apenas ilustrar palavras …

Palavras como: afetuosa, bem-humorada, compreensiva, contemporânea, confiante, honesta e inovadora.

No geral, precisam permitir que as emoções e a intuição desempenhem uma parte maior no processo, visto que tudo que estamos tentando criar é, em si, emocional.

É imensamente valioso, no curso normal do trabalho, mas o prêmio, um espaço emocional bem definido da marca.

Para as marcas, a emoção traz responsabilidade e poder.

Logo, é fácil voltar atrás e cair de novo em publicidades que parecem vender o produto realmente bem …

Mas sei que você jamais usaria um filhote de cão em momentos difíceis, não é mesmo?

Fonte: Lei do Posicionamento em “As 22 consagradas Leis de Propaganda e Marketing de Michael Newman”
Adaptado por: Erivaldo Ribeiro
Juntos, podemos sempre mais!

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