Marketing do Produto é Essencial …

Tempo de leitura: 6 min

Escrito por Erivaldo Ribeiro

Marketing do Produto é Essencial …

O marketing do produto é necessário para elaborar produtos com chance de sucesso, pois, a inovação é fator de diferenciação e aceitação pelos consumidores. 

Marketing do produto

Marketing do produto bem aplicado traz consigo as premissas da eficiência, da qualidade, da tecnologia e da produtividade.

Isso, de certa forma, impõem uma carga à sociedade como um todo.

Portanto, novos produtos são fundamentais para o sucesso de longo prazo de qualquer empresa.

Por isso, superar as expectativas dos consumidores por meio de produtos e serviços inovadores, assegura vantagens competitivas.

Também permite às empresas a ocupação de posições de liderança, em mercados altamente competitivos.

Entretanto, a população – em geral – tem uma cultura tradicionalista e deixa de experimentar o novo e o menos conhecido.

Mas, o que é preciso fazer para que se perca o medo por conhecer, experimentar e mudar para o novo?

No entanto, o que um novo produto precisa ser/ter para que o antigo e tradicional seja abandonado?

Segundo Kotler, uma empresa raramente consegue satisfazer a todos em um mercado.

Portanto, como identificar e traçar perfis de compradores que poderão preferir ou exigir produtos e compostos de marketing variáveis?

Marketing do produto e suas etapas

O processo de desenvolvimento de um novo produto é um planejamento consistente de oito etapas:

a) Geração de ideias;

Entre as fontes importantes de ideias para novos produtos estão às fontes internas, clientes, concorrentes, distribuidores e fornecedores.

Dessa forma, usando fontes internas, a empresa pode descobrir novas ideias por meio de pesquisa e desenvolvimento formais.

Conta também, com a inteligência de seus executivos, cientistas, engenheiros, pessoal de produção e de vendas.

Pois, boas ideias para novos produtos podem surgir quando se observa e se ouve os clientes.

Portanto, a empresa pode analisar perguntas e reclamações dos clientes para descobrir novos produtos que apresentem soluções a seus problemas.

Ainda, devem observar os anúncios e outras formas de comunicação dos concorrentes para descobrir pistas sobre seus novos lançamentos.

b) Seleção de ideias;

Normalmente, uma empresa deve produzir muitas ideias para descobrir aquelas que são significativas.

Na Gillette, por exemplo, de cada 45 novas ideias para produtos, três passam para o estágio de desenvolvimento e somente uma alcança o mercado consumidor.

A Du Pont descobriu que podem ser necessárias três mil ideias brutas.

Entretanto, as empresas farmacêuticas podem precisar de seis a oito mil ideias para cada novo produto comercial de sucesso.

c) Desenvolvimento;

Por isso, é importante distinguir entre ideia de produto, conceito de produto e imagem de produto.

Ideia de produto está ligada a um possível produto que a empresa possa vir a oferecer ao mercado.

Conceito de produto é a versão detalhada da ideia apresentada em termos significativos do consumidor.

E, imagem de produto é a forma como os consumidores percebem o produto.

Desenvolvimento do Conceito: Suponha-se que a GM queira comercializar seu carro elétrico experimental, que atinge 120 quilômetros por hora e tem uma autonomia de 140 quilômetros.

Portanto, a GM tem que desenvolver a ideia em conceitos alternativos de produto.

Conceito-1: modelo compacto de baixo custo …

  Projetado para ser o segundo carro da família e, para ser usado somente dentro da cidade.

Conceito-2: carro de custo e tamanho médio …

  Projetado para todas as finalidades familiares.

Conceito-3: modelo esporte e compacto …

  De custo médio, próprio para pessoas jovens.

d) Estratégia do marketing do produto;

A estratégia de marketing também é definida em três partes.

A primeira descreve o mercado-alvo, posicionamento, metas de vendas, a participação no mercado e lucros para os primeiros anos.

A segunda descreve o preço planejado do produto, sua distribuição e o orçamento de marketing para o primeiro ano.

A terceira descreve o planejamento das vendas em longo prazo, metas de lucros e alcance da estratégia de marketing em mídias.

e) Análise do negócio;

Portanto, depois da empresa decidir qual conceito de produto e estratégia de marketing, avalia-se a atratividade comercial da proposta.

Entretanto, a análise comercial inclui um estudo de vendas, custos e projeções de lucros para saber se satisfazem aos objetivos de lucro da empresa.

Dessa forma, se os parâmetros de retorno forem atingidos, então o produto passa para o estágio de desenvolvimento.

Para estimar as vendas, deve-se analisar o histórico de vendas de produtos semelhantes …

Contudo, são as pesquisas de opinião e previsão das vendas mínimas e máximas que determinam o nível de risco.

Por isso que, a análise dos dados de vendas e custos é que irá confirmar a atratividade financeira do novo produto.

f) Desenvolvimento do produto;

Essa etapa requer a aplicação do investimento planejado e irá demonstrar se a ideia do produto poderá ser transformada em um produto funcional.

O departamento de P&D desenvolverá uma ou mais versões físicas do conceito de produto …

Produzirá um protótipo que satisfaça e estimule os consumidores …

E, ainda, produzir um modelo dentro dos custos previstos.

Após a conclusão desses protótipos, eles devem passar a fase de testes.

Portanto, nos testes funcionais realizados em laboratórios e em condições experimentais, deve-se comprovar que o produto tem um desempenho seguro …

Também é necessário que o produto seja eficaz e atenda as especificações documentadas.

g) Teste de mercado;

Se o produto passar no teste funcional e no teste de consumo, o próximo passo será o teste de mercado.

Portanto, é neste estágio que o produto e o programa de marketing são introduzidos em situações reais de mercado.

Esse teste dá ao profissional de marketing experiência com a comercialização, antes de serem assumidas as despesas da produção efetiva.

No entanto, a quantidade de testes de marketing pode variar conforme o produto.

Esses testes podem ter custos altos e, às vezes, levam tanto tempo que os concorrentes podem tirar vantagem disso …

Por isso, existe a necessidade de profissionais altamente qualificados para mensurar e metrificar rapidamente os resultados obtidos.

h) Comercialização.

Chegou o grande momento da comercialização, ou introdução do novo produto no mercado.

Contudo, a empresa terá que decidir primeiro, qual é o melhor momento da introdução do produto no mercado.

Depois isso, será preciso decidir onde lançar o novo produto.

Portanto, será em uma única localidade; a nível nacional ou, a nível internacional?

Conclusão: Sucesso ou fracasso?

Segundo Clancy  e Shulman (A Revolução do Marketing), os novos produtos fracassam por cinco razões.

A primeira refere-se a uma fraca e mal articulada estratégia de determinação de alvos e posicionamento; (três entre dez fracassos enceram-se nessa categoria.)

A segunda refere-se ao descontentamento em relação ao produto/serviço disponibilizado, pois falha em atender e superar as expectativas do consumidor e as ofertas da concorrência; (esse fator contribui para outros três entre dez fracassos.)

A terceira indica um baixo nível de aceitação de um novo produto, fortalecido pela ineficiência da equipe de vendas, que atua sem a devida intensidade. (20% dos casos.)

A quarta e a quinta razão incluem promoção insuficiente e distribuição inadequada (10% para cada um.)

Entretanto, na opinião geral, um produto por si só, concorre com menos de um terço dos insucessos.

Portanto, é uma descoberta comum a um círculo de empresas, sobre os índices de insucesso de novos produtos.

Por isso que eles diminuem à medida que empresas aprimoram seus processos de marketing do produto.

Adaptado Por: Erivaldo Ribeiro
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