Propaganda como história inesquecível. Como ela se compara à competição? É possível torná-la mais atraente? Como atingir a mente e o coração do cliente?
Propaganda como história inesquecível
Conseguimos nos comunicar, quando falamos diretamente com uma pessoa dirigindo nossa palavra a ela.
Por isso, existe interação se estiver “escutando” o que falo …
Mas – quando existe apenas o monólogo – como posso saber se está “participando” ou entendendo quando falo?
Pois, a comunicação torna-se real quando o interlocutor, apesar da distância ou limitação do veículo utilizado, interage na comunicação.
Por exemplo, temos líderes que movimentaram milhões de pessoas, com discursos no passado, e ainda hoje continuam a fazê-lo …
Então, e quando os ouvimos sentimos que estão falando de um modo íntimo e pessoal.
Portanto, quando Winston Churchill falou na rádio de um “lugar na praia” …
Milhões de homens e mulheres se viram ao lado dele sobre os rochedos da praia, olhando desafiadoramente para o mar.
E quando Kennedy estava falando para os jovens e idealistas: “O que você pode fazer para o seu pais? ”
Portanto, a geração que o via como uma versão mais jovem e mais sexy do próprio pai …
Você – está no singular (pessoal)!
Propaganda
Uma das vantagens que temos na propaganda como história inesquecível é poder escolher a maneira e o veículo para apresentar essas histórias.
Podemos evitar o material impresso que entope sua caixa de correios todos os dias, sem falar nos panfletos nos semáforos?
Eles são pilhas irritantes de papéis e um desperdício de árvores que poderiam estar controlando o meio ambiente, não é mesmo?
Essa é a melhor maneira de atingir nosso cliente?
Invadimos a privacidade dos espectadores apresentando nossos “produtos” …
Mas, no meio de uma ultrapassagem na curva final de uma corrida de fórmula 1, isso é pessoal ou irritante?
Porque a maioria das pessoas trocam de canais no momento do intervalo?
Como posso interagir pessoalmente com elas?
E, na versão radiofônica as propagandas – em muitos casos – são tão ruins que é impossível prestar atenção a elas …
Uma dúvida, será que alguém ainda escuta rádio hoje?
Então, como dizer algo importante e interessante que faça o outro parar para ouvir, ver e interagir?
Contudo – na contramão da propaganda – vemos os exemplos da Apple, Google ou Starbucks.
Você lembra de ter visto alguma propaganda dessas empresas?
Acredito que não!
Elas não precisam fazer propaganda porque seus produtos são as suas melhores propagandas, não é mesmo?
Suas histórias se propagam, elas não precisam deixar as Redes de Televisão ainda mais ricas …
Pois, quando o produto e a história são bons e interessantes, as coisas acontecem …
E, o mundo continua a girar sem precisarmos destruí-lo para chamar a atenção do consumidor.
Conclusão
Porque então gastar com material publicitário que ninguém quer ver?
Porque não investir em mais treinamentos e aperfeiçoamentos de seus funcionários?
Enquanto a empresa segue aquele manual de atendimento escrito pelo fundador, há muitos anos atrás …
Os funcionários da Starbucks são treinados para memorizar o nome e os produtos preferidos dos clientes que a frequentam constantemente …
Portanto, hoje queremos ouvir e ser ouvidos com atenção pessoal e única, pense nisso!
Por: Erivaldo Ribeiro
Juntos, podemos sempre mais!
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