Em pleno século XXI é difícil de acreditar que existam empresas que não utilizam o marketing e seu poder para interagir melhor com o público alvo e mercado.
Uma empresa, que queira permanecer no mercado, não pode menosprezar o marketing e seu poder para gerar valor.
Pois, o mercado brasileiro tem se tornando cada vez mais competitivo, diante de inúmeros empreendimentos nacionais e internacionais.
Contudo, é necessário entender como participar deste cenário de hipercompetitividade e destacar-se dos demais concorrentes.
Até hoje ouvimos – com frequência – pessoas falarem que nada mais é que “fazer propaganda”.
Mas, isso é uma blasfêmia sem precedentes aos ouvidos dos profissionais do meio.
Kotler nos mostra o verdadeiro papel dele no mercado.
“Marketing é a arte de descobrir oportunidades, desenvolvê-las e lucrar com elas.
Portanto, é a ciência e a arte de conquistar e manter clientes, desenvolvendo relacionamentos lucrativos. ”
Marketing, aspecto essencial
Até o final do século XX, as empresas brasileiras não viam o marketing como facilitador de ações de gestão de mercado.
Era resultado da baixa concorrência que enfrentavam, como também do “amadorismo” na forma de planejar e gerir suas organizações.
Só os EUA sozinhos investiam cerca de 36,4% de toda verba destinada a pesquisas de marketing em todo o mundo.
Enquanto a América Central junto com a América do Sul, representavam apenas 4% dos gastos em pesquisas de marketing aplicadas no mundo.
Não existe desculpa, para a não aplicabilidade das táticas do marketing, em qualquer empresa.
O relacionamento com seus stakeholders (comunidade, clientes, colaboradores, investidores, etc..), é função do marketing.
O marketing está por toda parte, e afeta profundamente nossas vidas, seja ao comprar um pão, um carro ou um apartamento.
O sucesso financeiro de uma empresa está diretamente ligado ao sucesso do departamento de marketing.
Por isso, nenhum outro departamento da empresa terá utilidade, caso a empresa não tenha demanda.
Dessa forma, precisa estar no mercado com estratégias corretas de posicionamento, preços compatíveis e de maneira consistente.
Portanto, de nada adiantará um trabalho perfeito de contenção de custos do setor financeiro, se a empresa não souber qual produto deverá lançar.
Precisa conhecer o momento certo do lançamento, o preço e a forma, para ter sucesso no mercado em que atua.
Marketing aplicado!
Um bom gerenciamento de marketing, entretanto, não é nada simples, pois os gestores da maioria das empresas enfrentam dificuldades.
Necessitam tomar a decisão correta, no momento certo, para determinar os rumos ideais para o ranqueamento de suas companhias.
Empresas como Xerox, Kodak, GM, dentre outras, ao se sentirem ameaçadas por seus concorrentes, ou novas tecnologias, se viram na obrigação de repensar o modelo de negócios.
Dessa forma, entender rapidamente o mercado e se ajustar corrigindo os erros e falhas de seus modelos anteriores.
Um empreendedor, jamais pode se sentir acomodado com a situação da empresa no mercado.
O mercado é dinâmico, e sempre haverá centenas de pessoas pensando em ocupar o lugar do líder de qualquer segmento.
A inovação e o processo de manutenção do segmento, deve ser uma luta contínua pela excelência e longevidade do negócio.
Por isso, o que diferencia uma empresa no mercado são suas vantagens competitivas.
Portanto, o tempo de sustentação de uma vantagem competitiva numa empresa, está cada vez mais curto.
Lança-se um novo produto, uma nova tecnologia, um novo serviço, e quase que instantaneamente começam a ser produzidos os similares pelos concorrentes.
E, muitas das vezes, com adaptações positivas, através de um benchmarking muito bem feito.
Conclusão
Para entendermos o marketing e seu poder, devemos compreender que o mesmo não é uma ciência exata.
Por isso, requer estudos e análises constantes do ambiente no qual está inserido.
Como assinala Jay Conrad Levinson: “Marketing não é um evento, mas um processo.
Ele tem um começo, um meio, mas nunca um final, pois é um processo.
Você melhora, aperfeiçoa, e até interrompe, mas nunca para o processo completamente.”
Por: Erivaldo Ribeiro
Juntos, podemos sempre mais!
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